A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) revela uma redução de 1,72% no custo da cesta básica em comparação com o mês de agosto.
Uma boa notícia para os consumidores brasileiros: o custo da cesta básica Abrasmercado, que inclui 35 produtos de largo consumo, apresentou queda em todas as regiões do país no mês de setembro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (26) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), destacando uma redução de 1,72% em relação ao mês de agosto.
Detalhes da Queda Regional
A Região Sul liderou o ranking de redução de preços, com uma expressiva queda de 2,19%. Em seguida, as regiões Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Norte também apresentaram reduções de 1,69%, 1,51%, 1,16% e 0,71%, respectivamente.
Com essa diminuição, o preço médio da cesta básica recuou de R$ 717,55 para R$ 705,22. Essa queda de preços é um alívio para muitas famílias que têm sentido o peso da inflação nos últimos tempos.
Leia também:
- Itapevi apresenta espetáculo gratuito “Saltimbancos” no Teatro Municipal
- Força Tática de Itapevi realiza prisão por tráfico de drogas em Jd Vitápolis
- Polícia apreende seis filhotes de papagaios no Jardim Rosemary
Cesta de Alimentos Básicos
Quando analisamos a cesta de alimentos básicos, composta por 12 produtos essenciais, a queda foi ainda mais significativa, chegando a 1,93%. O preço médio passou de R$ 305,00 em agosto para R$ 299,10 em setembro.
Consumo nos Lares Brasileiros
Apesar da queda nos preços da cesta básica, o consumo nos lares brasileiros manteve-se estável, com um crescimento de 0,80% em setembro, mantendo o mesmo patamar de agosto. Na comparação com setembro do ano passado, o crescimento foi de 1,10%. No acumulado do ano, a alta é de 2,62% em relação a 2022.
Perspectivas Futuras
Segundo Marcio Milan, vice-presidente da Abras, “o consumo se mantém firme e tende a seguir nesse ritmo até o final do ano”. Ele ressalta que a base de comparação é forte, devido aos R$ 41,2 bilhões injetados na economia com a PEC dos Benefícios no ano anterior, que impulsionou o consumo no segundo semestre. “Neste ano, os recursos escalonados e mais previsíveis movimentam a economia e sustentam o consumo no domicílio, assim como as quedas consecutivas nos preços dos alimentos”, completa Milan.
Esta queda nos preços da cesta básica é um respiro para o bolso do consumidor e pode contribuir para manter o consumo em alta, impulsionando a economia brasileira nos próximos meses.
