O estado de São Paulo enfrenta mais um dia de transtornos devido à greve do Metrô e CPTM, que desrespeita uma decisão judicial que determinou o funcionamento de 100% das linhas durante o horário de pico, das 6h às 9h, e 80% nos demais horários. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, manifestou sua indignação em uma coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes nesta terça-feira.
“A Justiça foi ignorada. Eles não estão respeitando o poder Judiciário e não estão respeitando o cidadão. É uma pena, a gente vê o cidadão de joelhos, o cidadão sofrendo, o cidadão tendo a privação do transporte para uma pauta que sinceramente não é motivo para paralisação”, declarou o governador.
Para Tarcísio de Freitas, a greve é ilegal, abusiva, política e motivada por interesses corporativos, causando prejuízos significativos à população que depende do transporte público. Ele ressaltou que apenas as linhas concedidas à iniciativa privada, como a linha 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô e 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM, estão operando normalmente.
- Dia do Trabalhador, 1º de Maio, altera funcionamento da Prefeitura de Itapevi
- Grupo Bimbo abre Vaga de Conferente em Osasco
- Mercado Livre abre vagas de Auxiliar de Logística
- Itapevi Inicia Construção de Novo Viário para Melhorar Mobilidade Urbana
- Prefeitura de Itapevi Celebra 65 Anos com Entrega de Veículo, Uniformes para APAE e Nova UBS
“Justamente as linhas concedidas são as que estão funcionando. E o cidadão está sendo privado do transporte coletivo naquelas linhas que são operadas pela empresa pública”, observou o governador.
Ele também destacou que estão em andamento estudos para concessões, seguindo todos os procedimentos necessários para avaliar a viabilidade financeira dessas medidas. Tarcísio de Freitas enfatizou que a lei determina que processos de concessão, desestatização ou privatização devem ser precedidos de audiências públicas e consultas à população.
“Existe o momento e o foro adequados para se manifestar no processo, para dar contribuições ou mostrar discordâncias. Mas a discordância não pode ser motivo de paralisação, de privação do cidadão, que está sendo privado de um serviço essencial, do seu direito de ir e vir. E por causa de uma pauta corporativa”, ressaltou o governador.
Tarcísio afirmou que os estudos continuarão sendo realizados com o objetivo de oferecer o melhor serviço possível para o cidadão e que movimentos como esse não desviarão o estado de seu objetivo.
Para atenuar os transtornos causados pela greve, o governador anunciou diversas medidas. Entre elas, está a decretação do ponto facultativo e a alteração das rotas dos ônibus. A prefeitura da capital colocou mais de 12 mil ônibus em circulação, 200 a mais do que em dias normais. A operação das linhas 7 e 11 da CPTM funciona de forma parcial.
A greve do Metrô e CPTM em São Paulo continua a afetar a vida de milhões de cidadãos que dependem do transporte público, enquanto o governo e os sindicatos envolvidos buscam soluções para o impasse. A população aguarda ansiosamente o fim do movimento grevista e a retomada da normalidade nos sistemas de transporte público da cidade.