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A Justiça de São Paulo suspendeu a prisão domiciliar de Roger Abdelmassih por suspeita de fraude nas declarações das condições de saúde do ex-médico que sustentaram o pedido para que ele cumprisse a pena em casa. Abdelmassih foi preso pela Polícia Civil em seu apartamento em São Paulo e levado em uma viatura às 16h40.
Abdelmassih, de 75 anos, cumpre prisão domiciliar desde 2017. Ele foi condenado a 181 anos de prisão por 48 estupros em 37 pacientes em sua clínica de reprodução assistida.
A Polícia Civil foi ao prédio de Abdelmassih nos Jardins, em São Paulo, para cumprir o mandado de prisão expedido pela juíza Andrea Barreira Brandão na segunda-feira (12). Pelo mandado, o ex-médico deverá ficar ao menos 30 dias preso para que seja feita a perícia judicial.
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Às 18h, Abdelmassih saiu do Palácio das Polícia, onde foi registrado o Boletim de Captura de Procurado e Cumprimento do Mandado de Prisão, e foi levado ao Hospital Penitenciário de Santana, na Zona Norte de São Paulo.
A Justiça determinou, em julho deste ano, que a Polícia Civil investigasse uma suposta fraude do ex-médico Roger Abdelmassihpara agravar sua situação clínica, obter prisão domiciliar e deixar a penitenciária 2 em Tremembé (SP).
Ele teria tido ajuda de um outro detento, o também médico Carlos Sussumu, e atua na enfermaria da unidade – à Justiça, esse preso negou a ação.
Com a decisão, Sussumu voltou a cumprir, desde 24 de julho, pena na cela e perdeu o direito às ‘saidinhas’.
Sussumo cumpre pena por extorsão e associação criminosa na P2 de Tremembé – conhecida por abrigar presos de casos de grande repercussão. Médico e com registro ativo, ele atuou em 2017 no ambulatório da unidade em troca de redução de pena por dia trabalhado.
Ele foi um dos detentos que atendeu Roger Abdelmassih – preso na época em Tremembé, condenado a 181 anos de reclusão por estuprar pacientes.
Sussumu passou a ser investigado depois que supostas declarações dele foram incluídas no livro ‘Diário de Tremembé’, escrito pelo também preso Acir Filó. Na obra, lançada mês passado, constam relatos em que Sussumu admite ter atuado em prol da suposta fraude ao emitir relatório médico falso para o ex-médico, de 74 anos.