Motorista da Benfica deixa passageira especial no meio do caminho no Monte Serrat

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A senhora Maria de Lourdes de 59 anos, moradora do bairro Monte Serrat em Itapevi é passageira especial, ela tem dificuldades de se locomover por ter a parte esquerda do corpo paralisada e cansou de ser humilhada no transporte público de Itapevi, por isso, procurou a redação do Itapevi Realidade para denunciar um problema que ela e vários outros moradores enfrentam há muito tempo na linha I15, entre o centro de Itapevi e o bairro Monte Serrat.

Segundo o relato da mulher, é comum que, mesmo em dias sem chuva, motoristas que dirigem nesta linha deixem de fazer parte do itinerário registrado no site da Benfica, deixando, sem qualquer justificativa, os seus passageiros no meio do caminho.

Este fato aconteceu nesta segunda-feira (9) e foi relatado pela senhora Maria, ela foi ao mercado com a filha no período da tarde, na ida para o mercado, as duas pegaram o ônibus da linha I15 no ponto que fica próximo da casa delas, já na volta, quando as duas carregavam várias sacolas de compras, a coisa funcionou diferente, elas foram surpreendidas com o aviso do motorista de aquele ônibus não passaria pelo ponto em que elas pegaram o ônibus da mesma linha sentido Itapevi, que fica próximo da residência delas.

De acordo com a senhora Maria Lúcia, a justificativa apresentada pelo motorista foi de que o ônibus só passaria por aquele caminho após a prefeitura melhorar as condições do trecho, mesmo argumentando que o trecho informado não tinha problemas pois algumas horas antes elas haviam pego o ônibus sentido Itapevi, a mãe e sua filha tiveram que descer no ponto determinado pelo motorista.

“Eu me senti humilhada, como sempre me sinto quando isso acontece. Se o tempo está ruim, a gente até entende, mas o tempo está firme e ensolarado, o caminho está bom para passar. Infelizmente a gente está nas mãos da boa vontade do motorista, mas isso é um serviço, não é um favor. Não é justo que isso aconteça nem comigo, que sou passageira especial, nem com nenhum passageiro”, afirma Maria Lucia, que mesmo com a dificuldade para se locomover e as sacolas pesadas, subiu a ladeira que havia no caminho.

Maria Lucia afirma gostar do lugar em que mora, mas reclama das péssimas precárias em que o bairro se encontra desde muito tempo, os moradores não contam com asfalto, rede de água, rede de coleta de esgoto, nem serviço de correspondência, a moradora também afirma que, apesar da falta de dignidade em que vivem, todas as residências pagam IPTU anualmente.

Quem mora no Monte Serrat é Desrespeitado, Desprezado e Humilhado desde o momento em que saí no portão de casa“, afirma Maria de Lourdes, de 59 anos, ao prantos, uma moradora do bairro Monte Serrat.

 

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Redação

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