Paralisação de linhas da CPTM afeta mais de 930 mil passageiros em SP

Foto: Reprodução

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Mais de 930 mil pessoas foram afetadas pela paralisação das Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na manhã desta terça-feira (24). A média de passageiros transportados por dia é de 653 mil na linha 11-Coral, 271 mil na linha 12-Safira e 14 mil na linha 13-Jade.

O metrô reforçou a operação da Linha 3-Vermelha, por conta da paralisação dos trens e a SPTrans informou, por meio de nota, que 12 ônibus foram disponibilizados por meio do Sitema Paese para atender aos usuários afetados. A integração gratuita entre as estações Itaquera e Tatuapé foi liberada em razão da greve. As demais linhas do metrô operam normalmente.

A SPTrans informou que o Paese (Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência) foi acionado para a Linha 12-Safira, a pedido da CPTM. Os ônibus atenderão entre as estações Jd. Romano e Tatuapé, a partir das 4h desta terça-feira, dia 24 de agosto.

Para garantir o deslocamento dos usuários e atender o trecho entre as duas estações será implantada a linha especial com 12 veículos, conforme solicitação da CPTM.

Confira as vias seguidas pelos veículos:

Sentido Jd. Romano

Estação Tatuapé, Rua Catiguá, Rua Henrique Sertório, Rua Jacirendi, Av. Condessa Elizabeth de Robiano, Av. Gabriela Mistral, Rua Dr. Assis Ribeiro, Rua Eng. José Cruz de Oliveira, Rua João José Rodrigues, Av. São Miguel, Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, Av. Marechal Tito, Praça José Caldini, R. Miguel Ângelo Lapena, Praça Getúlio Vargas Filho, Rua Arlindo Colaço, Av. Dr. José Artur da Nova, Rua Santa Rosa de Lima, Rua Paranacity, Rua Ascenso Fernandes, Rua Conceição do Almeida, Rua São Gonçalo do rio das Pedras, Rua Carlo Bibiena, Rua Erva de Santa Luzia, Av. Estrela da Noite, Rua Cordão de São Francisco, Estrada da Biacica, Rua Cordão de São Francisco, Rua Domingos Fernandes Nobre, Rua Jerônimo Maranhão, Av. Diogo da Costa Tavares.

Sentido Tatuapé

Est. Jardim Romano, Av. Diego da Costa Tavares, R. Jerônimo Maranhão, R. Domingos Fernandes Nobre, R. Bernardo de Chaves Cabral, R. Maué-Guaçu, R. Cordão de São Francisco, Av. Estrela da Noite, R. Erva de Santa Luzia, R. Carlo Bibiena, R. São Gonçalo do rio das Pedras, R. Adriano Seabra, R. Ascenso Fernandes, R. Paranacity, R. Dr. José Artur da Nova, R. Salvador Medeiros, Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, Av. São Miguel, Rua João José Rodrigues, Rua Eng. José Cruz de Oliveira, Rua Fidelis Mota, Rua Eng. José Cruz de Oliveira, Rua Dr. Assis Ribeiro, Av. Gabriela Mistral, Rua Mario de Castro, Rua Carlos Meira, Rua Rodovalho Junior, R. Ver. Cid Galvão da Silva, Av. Airton Pretini, Rua Gonçalo bastos, Rua Aiama, Rua Melo Peixoto, Rua Catiguá.

Paralisação

A CPTM informou que, mesmo com a greve dos ferroviários nas Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, haverá operação parcial com circulação de trens desde às 4h da manhã desta terça-feira (24) na Linha 11-Coral, no trecho entre as estações Guaianases a Luz. O trecho entre estações Estudantes a Guaianases está paralisado.

As linhas 12-Safira e 13-Jade a adesão à greve foi total, contrariando decisão da Justiça do Trabalho, que a manutenção de 70% dos trabalhadores no horário de pico e 50% nos demais horários, sob pena de multa de R$ 100 mil diários. As Linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda e 10-Turquesa estão funcionando normalmente nesta terça-feira.

Entenda

Os ferroviários das linhas 11- Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) entraram em greve por tempo indeterminado a 0h desta terça-feira (24). O grupo reivindica reajuste salarial referente às campanhas de 2020/21 e 2021/22.

A decisão foi tomada em assembléia do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, que representa a categoria, por volta das 20h desta segunda-feira. A paralisação estava prevista desde o dia 4 de agosto.

Em razão da greve dos ferroviários das linhas 11- Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) — em movimento por tempo indeterminado, a partir de 0h, a Prefeitura de São Paulo confirmou que o rodízio municipal de veículos foi suspenso nesta terça-feira (24).

Segundo a Secretaria de Mobilidade e Trânsito e da Companhia de Engenharia de Tráfego, o trânsito estará livre das restrições tanto no periodo da manhã quanto no fim do dia.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) deverá monitorar as vias da cidade e implementar medidas operacionais com vistas a melhorar a fluidez de ruas e avenidas, especialmente para o deslocamento do transporte público coletivo.

Por meio de nota, a a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) afirmou considerar “inadmissível que o sindicato que representa os colaboradores das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, com toda a população adulta vacinada, com uma crise econômica avassaladora em todo o mundo, decidam fazer greve nesta terça-feira (24) prejudicando e punindo exclusivamente o cidadão que necessita do transporte público para ir ao trabalho, incluindo os que trabalham na linha de frente no combate à pandemia da covid-19.”

A companhia lamentou a decisão sobre a greve e afirmou esperar que não haja adesão por parte dos trabalhadores em respeito aos cidadãos que necessitam do transporte. “Reforça que há uma decisão da Justiça do Trabalho determinando a manutenção de 70% dos trabalhadores no horário de pico e 50% nos demais horários, sob pena de R$100 mil diários.”

A empresa declarou ainda que irá operar com um plano de contingência para atender à população que necessita do transporte, principalmente aos que trabalham em serviços essenciais.

“A CPTM mantém salários e benefícios rigorosamente em dia, mesmo tendo sido duramente afetada pela queda na demanda de passageiros durante 2020 e todo o ano de 2021 e com salário médio de R$ 6.500,00. Não é compreensível que estes sindicatos estejam em uma realidade diferente do restante do país, que sofre com desemprego, perda de renda e fome”, declarou a companhia por nota.

A CPTM disse também que apresentou uma proposta de reajuste de 6% retroativo a março de 2021 pagos a partir de janeiro de 2022. Em relação ao dissidio coletivo de 2020, a empresa disse ter proposto reajuste de 4% a partir de agosto de 2021, retroativo a março de 2020. Além do pagamento do PPR em duas parcelas (a primeira paga em 10 e a outra metade no dia 10 de janeiro de 2022).

Fonte R7

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Redação

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