“O ‘cala a boca’ já morreu!” diz presidente do STF ao defender liberdade de imprensa

Ministra Carmem Lúcia palestrou à jornalistas em Fórum Nacional de Editores de Revistas.

A presidente do Supremo Tribunal Federal falou sério sobre a função da imprensa na última quinta-feira (20): “A imprensa cumpre um dos papéis mais importantes que se tem no estado democrático: o de fiscalização e controle da sociedade pra, informando a sociedade, ser por ela fiscalizada”.

A fala marcou a palestra dada pela ministra Cármen Lúcia aos profissionais de jornalismo. Ela defendeu a liberdade de imprensa, no fórum promovido pela Associação Nacional de Editores de Revistas.

Tudo que já foi impresso em papel agora é lido também em todas as telas, em todo lugar. Inovação, reinvenção e relevância foram temas do fórum da Associação Nacional de Editores de Revistas, um encontro para discutir um mundo que não para de falar e de se conectar.

“No fundo, acho que nosso papel com as novas tecnologias é ser o grande mediador dessas conversas. Acho que a maravilha do mundo de revistas está em abraçar todos os assuntos que são importantes para a sociedade”, afirma o diretor-geral do Infoglobo, Frederic Kachar.

Mas, nessa era da informação, ainda não nos livramos de velhas ameaças, das tentativas de censurar e calar jornalistas.

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A ministra Cármen Lúcia foi convidada para falar sobre liberdade de expressão. Assim que chegou, ela afirmou que não há democracia sem uma imprensa livre. E repetiu uma frase que já se tornou uma espécie de assinatura, de marca, dessa convicção.

“A imprensa é livre e não é livre como um poder, é livre até como uma exigência constitucional para se garantir o direito à liberdade de informar e do cidadão ser informado para exercer livremente a sua cidadania. Portanto eu vou dar cumprimento ao que o Supremo vem decidindo reiteradamente. É fato ‘cala a boca’ já morreu”, disse a presidente do STF.

Durante a palestra, para os profissionais de mídia, a ministra lembrou que, como advogada, defendeu vários jornalistas. E brincou com o fato de que a imprensa pode ser dura nas críticas.

“Olha que eu leio algumas coisas sobre essa ministra Cármen Lúcia que até eu fico contra. Eu falo ‘essa mulher tem que sair’”, comentou.

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Redação

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